" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Hoje...

Essa música passou o dia todo na minha cabeça.
Tinha muitos anos que não a ouvia, e me fez lembrar de uma época
muito boa que tive no Colégio. Ai que saudade!...


These Days - Bon Jovi

I was walking around, just a face in the crowd
Trying to keep myself out of the rain
Saw a vagabond king wear a styrofoam crown
Wondered if I might end up the same
There's a man out on the corner
Singing old songs about change
Everybody got their cross to bare, these days

She came looking for some shelter with a suitcase full of dreams
To a motel room on the boulevard
Guess she's trying to be James Dean
She's seen all the disciples and all the "wanna be's"
No one wants to be themselves these days
Still there's nothing to hold on to but these days

These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, love don't last in this graceless age
There ain't nobody left but us these days

Jimmy shoes busted both his legs, trying to learn to fly
From a second story window, he just jumped and closed his eyes
His momma said he was crazy - he said momma "I've got to try"
Don't you know that all my heroes died
And I guess I'd rather die than fade away

These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days

I know Rome's still burning
Though the times have changed
This world keepd turning round and round and round and round
These days

These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days

These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, nothing lasts
There ain't no time to waste
There ain't nobody left to take the blame
There ain't nobody left but us these days.





sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bastidores




(Chico Buarque)





Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei o calmante, o excitante
E um bocado de gim

Amaldiçoei
O dia em que te conheci
Com muitos brilhos me vesti
Depois me pintei, me pintei
Me pintei, me pintei

Cantei, cantei
Como é cruel cantar assim
E num instante de ilusão
Te vi pelo salão
A caçoar de mim

Não me troquei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar
Vais voltar, vais voltar

Cantei, cantei
Nem sei como eu cantava assim
Só sei que todo o cabaré
Me aplaudiu de pé
Quando cheguei ao fim

Mas não bisei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que nunca mais vais voltar

Cantei, cantei
Jamais cantei tão lindo assim
E os homens lá pedindo bis
Bêbados e febris
A se rasgar por mim

Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sono e nada mais.



Estamos deitados na minha cama. Os olhos inchados de chorar. Passo a mão suavemente nos seus cabelos olhando bem dentro dos teus olhos.

- O que fizemos conosco?

- Estou com sono. Não quero mais falar sobre isso.

Você me puxa para seus braços. Ficamos ainda mais próximos um do outro. O sono está me dominando. Os olhos que já estão pequenos, vão se fechando devagar. Você me aperta contra seu peito. Durmo sentindo seu calor e uma inesperada paz.

Sonho com você, com armas e rosas. Sonho com sangue em minhas mãos e muitas lágrimas. Penso: como é “lágrima” em inglês. Acordo com aquela dúvida, pensando em procurar no dicionário.

Por um instante, esqueço a palavra, pois sinto frio. No quarto escuro, procuro pelo seu toque, seu corpo. Não estás mais lá.

Penso em levantar, em te procurar pela casa.

- Talvez ele só tenha ido ao banheiro.

Mas uma desesperança me assola. Esqueço qualquer outra possibilidade. Você se foi e fechou a porta ao sair. Voltei a chorar, sozinha, no escuro, em silêncio. Durmo exausta, sem querer mais pensar.




Jéssica Luz.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

15 minutos




Apenas isso. Tudo que tenho para escrever uma vida de sentimentos. Olho ao meu redor. Todos seguem finalizando seus afazeres.

O fim do dia útil.

O desejo pelo início do dia inútil me preenche.

O que ainda posso fazer?

Escrevo essas linhas sem sentido apenas pela necessidade de escrever, mas sem nenhuma história pra contar.

Gostaria de me afogar em destilados e fermentados, mas hoje, os únicos companheiros que me esperam são analgésicos e uma caneca de chá.

Tanto a criar, poderia escrever uma novela somente com esses dias de 2011. Um ano em um mês e meio e eu ainda não estou satisfeita.

Estou mais velha, mas isso é assunto pra outro post, outro dia qualquer. Um dia que eu tiver mais do que somente 15 minutos.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Á ti pergunto



Para: Sr. Imundinho.

cadê esse menino violeiro que não toca para mim
um acorde uma canção, uma paródia em meu coração
nas mãos que te beijo nem um adeus em mim tocas
cadê esse menino violeiro que transforma as noites
num bordel de senssações, emoções voluptosas
e amor...
e por quê não tocas para mim se o inspiro, se não me notas
o que importa em uma nota
em uma cantiga de roda
tocas para mim, prometo encantar-lhe
com o grave desafinado de minha voz
e tornar a ti o mas pleno de tudo
conquistando-te não como másculo, mas como um pescador de veredas
e amanheceremos em um bar ao vilão,
dos líquidos ingeridos por minha face aos poemas teus
em músicas ao verso
então tocas para mim quero sentir o respirar teu aos acordes do violão
então tocas para mim?




- Jéssica Luz.







quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pois é.




Tô precisando duma dose de tranquilidade, de escutar as ondas, de sentir cheiro de praia, de ficar assim sem pensar em nada.


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