" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Memória











Amar o perdido

deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.


(Drummond)

Vento, venta...



(Deixo que contigo leves a saudade que tem dentro de mim também)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ah...

- Sinto sono,


Agora vou deitar e ficar quietinha até dormir com essa música que,

sempre me vem a mente. Sempre...


- TeAmo, minha nêga! Confia em mim...



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Sol e a Lua


O Sol pediu a Lua em casamento,
E a Lua, disse: "- Não sei, não sei, não sei. Me dá um tempo."

O Sol congelou seu coração



Se a Lua não te quer, tudo bem.
Voce é lindo cara e seu brilho vai muito mais além!
Um dia você vai encontrar alguém que com certeza vai te amar também.

[Pequeno Cidadão]






Dedicado a tu, minino Chato'

TeAmoo, André Gouvêa'

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Está bem...

“Fica a meu encargo voltar pra você do mesmo jeito que você me viu hoje. É de minha responsabilidade não ficar triste, não deixar ninguém me magoar, não deixar que nada de ruim me aconteça porque você me ama e não aguentaria. Claro que me cuido, nem precisava pedir. Te cuida, dissera ele. E eu ouvi como se fosse um te amo.”

- Martha Medeiros.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes. (...) A cada dia viver me esmaga com mais força.

(F. Abreu)




domingo, 12 de setembro de 2010

O "óbvio"

Eu nunca chego logo no óbvio. Sempre acho que existem mais coisas por de trás de tudo, no entanto, às vezes, pode está tudo no óbvio mesmo. O problema deve ser nunca saber quando isso ocorre (ou fingir que não sabemos). Às vezes, pra mim, é "meio" que difícil encontrar ou reconhecer o "óbvio" logo de cara, eu penso demais, ou mesmo imagino demais. Só que, não esquenta comigo não, no fim eu sempre “enxergo” o óbvio... Rsrs'







Se não, O homem vira objeto, que nem no livro "Objecto Quase" de José Saramago.


Pois isso, vamos tentar extrair a verdadeira necessidade de se acreditar nas coisas, crer no óbvio e ver que nem sempre é preciso se ler nas entrelinhas. Daí viver o nosso presente, com a nossa existência.


"Onde eu possa plantar meus amigos. Meus discos e livros. E nada mais."



^^

Boas Noitee'

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

“Bem vindos a Casa”.

Era uma vez uma casa, chamada casa de folha, onde vários amigos se aconchegavam, pra fazer uns sons, trocar idéias e dançar a boa música. Um tom de luz ali do lado da casa, e assim canta a subjetividade de todos nós. Era uma vez um lugar, no meio do mato. Onde as pessoas se perdiam, e se achavam. Elas iam e vinham, a todo o momento de lá. Quando chegavam, dançavam no quintal duma casa feita de folha. Cantavam na beira do jirau, lavando a louça ou preparando o almoço. Era um lugar simples. Era a Casa de Folha.







As folhas começam a cair
Suaves e encantadoras levadas para longe de sua árvore
O vento, sem rumo, encaminha para frente da casa.
Forte brisa, doce brisa, toca os rios, o chão e adentra a casa.




*Dedico esse espaço ao Grupo Casa de Folha.

*Parabéns pela Aprovação do Projeto.
*Que se inicie a trilha...
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