" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Instantes


Em parte participo ativamente. Em metade observo ao redor tranquila convivendo calada. Mas a vontade de falar é grande. Tão grande que termino por calar. Procedendo da calma da observância. Tanta atenção é necessária a todos ‘’los momientos’’.

Para caminhar. Para escutar. Ver outras coisas entre os presentes momentos. Um punhado de esperança anda comigo. Para os últimos casos do apego. Serve-me com muitas utilizações, ao fim, sempre retorna das cinzas, como a Phoenix da alegria. Emanando calor. Inspirando, exalando, produzindo à calma.

Opções na mente. Alinhamento em curso. Não gostaria de ter dúvidas. Elas ficam pra depois. Hora de acreditar. De sonhar. Programar. Planejar. Sementes devem ser cuidadosamente guardadas sob a terra fertilizada. Assim será possível nascer o plano.

Amizade colorida. Gosto da companhia. É mais que isso. Ternura. Toques suaves com as pontas dos dedos dos pés. Olhares zombeteiros. Malícia em microgramas. Algo no ar parece receio. Coragem há. Há também desejo. Enorme desejo de um beijo. Sempre há. Ao final. Um bom final.
Abraço forte. Momento da troca energética. 

Onde o arco-íris ligando nossos crânios forma-se corações lado-a-lado a palpitar. Ali não quero a separação. Momentos depois é a rua. Eu e a Rua. Caminho a voltar. Pensamento junto à lua. Uma estrela observa seu esplendor. Calmaria noturna. Eu ainda lá em pensamento.

Difícil tirar do pensamento. Nem quero, até gosto. Confortante imaginar o melhor. Caminho apreciando o sabor. De uma aproximação semelhante ao carinho. Carinho teu. Um cafuné. Um abraço. Feito como os de pétalas de flor. Eu te tenho. Eu te sinto. Eu te sei.






'JéssicaLuz.

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