na memória recente ainda estão:
a calma no na frente do colégio,
o abraço com cheiro de maré,
o frio na barriga
e o medo.
estão também:
a mão que não quero largar,
o cheiro que sei ser só teu
e a energia do nosso "estar junto à toa"
que só a gente tem.
um tempo enorme passou
sem que soubéssemos
um do outro.
mas agora nos reconhecemos.
em memória ao lanche depois da chuva,
a coca-cola,
ao churrasco,
a pizza com fanta uva,
ao suco de maracujá,
aos olhares meigos,
toques doces
e afagos da alma,
escrevo estas linhas de gratidão.
gratidão principalmente pelos olhos e olhar de menino,
que tanto me encanta com esse violão e vontades,
vontades de menino branco da cidade.
gratidão,
enfim,
aos sentimentos
que aos poucos
nos permitimos enxergar.
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