" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Faróis.

 Existem pessoas que são tipo faróis. Sim, desses faróis de praia, de ilha. Pessoas que emitem uma luz própria tão forte que atrai quem está perdido e dá conforto aos que achavam que não havia mais salvação. 
Muitas vezes eu me pergunto se todo mundo tem uma missão na vida. Se há algum objetivo específico que devemos alcançar. O chefão a ser enfrentado antes de terminar o jogo. 

Pessoas que são faróis devem decifrar isso bem cedo. Farol ilumina, sim. Mas também fica vazio por muito tempo. De vez em quando é revisitado. Alguém vai lá, limpa o interior, renova as lâmpadas e tira a poeira dos vidros. Mas depois vai embora, como todos os outros. Farol de vez em quando é só ponto turístico, não um lugar pra se morar. 



Gente farol é assim mesmo. Ilumina, guia, ajuda. Mas é difícil cuidar de um farol. É trabalhoso, requer atenção e disponibilidade. É complicado ter a luz de um farol inteiro só pra si, mas para isso, tem quem saiba domar, que sabe cuidar sem desperdiçar, e talvez seja essa a missão dessas outras pessoas.
Pois existem pessoas que são tipo cuidadores de faróis...

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