" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

sábado, 16 de novembro de 2013

Ciclos.





Temos consciência de que as coisas na vida estão em constante mudança, nunca serão as mesmas. Mas, chegando ao fim de um ciclo, nos pegamos em alguns momentos pensando: "Como eu gostaria que isso nunca acabasse".

A gente se adapta, se acomoda. E sabemos que podemos voltar aqueles mesmos lugares, com as mesmas pessoas. Mas será diferente. Não é o mesmo tempo, nem as mesmas experiências.
Muitas vezes eu me perguntei, durante a adolescência, qual o momento em que nos tornamos adultos. 

E hoje, descobri que, na maior parte do tempo, precisamos identificar quem são as pessoas que nos fazem adultas também. Quem nos ensinou de todas as formas, na teoria ou prática. Quais situações e quais lugares nos trouxeram hoje ao lugar onde estamos.
 
É preciso seguir em frente, nunca parar, crescer. Eu gostaria que muitos ciclos nunca acabassem, mas eles se fecham... Para dar lugar a outros e mais outros, até o dia em que não haverá mais ciclo a ser renovado, apenas concluído. Mas o mais importante é: manter por perto quem nos faz crescer, mudar para melhor e evoluir. As pessoas que nos tornam adultas, enfim.

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