" Há mais solidão num aeroporto
que num quarto de hotel barato,
antes o atrito que o contato."
(Zeca Baleiro)

sábado, 8 de março de 2014

Meu amor.



Meu amor é belo na sua timidez. Na pausa simples, no olhar (miúdo) e pleno de quem já não tem mais o que dizer. Se ama e pronto, não há mais o que justificar ou esclarecer.

Um simples enroscar de dedos no meio do cochilo, só para não perder o contato. O movimento conjunto de fechar os olhos e depois abrir de novo para ver se ele realmente dormiu (eu sempre durmo primeiro). Meu amor é maravilhoso no sorriso contido.

No medo seguido de conforto, do abraço de proteção. Meu amor é tímido, tem medo. Assim como eu, tem inseguranças e muitas hesitações.

Mas meu amor é completo, é por inteiro. É uma dúvida que pensa em surgir e eu apago com um sorriso, um cheiro. Meu amor tem coragem, otimismo. Ele repousa nos braços de um só e por lá deve ficar nos dias de chuva e de sol. Principalmente sobre o meu amor, é que se faz junto, se faz a dois.

Os medos se enfrentam lado a lado e as dúvidas são tiradas sem intermediários. Eu sinto que posso olhar para o futuro com ele. Sei que quero construir muito mais ao seu lado.  Meu amor é assim, amigo. É confidente, é fiel. É dos melhores. É meu. E eu sou dele.

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